domingo, 1 de março de 2009
Mas é carnaval
Nesse período fica difícil manter a assiduidade no blog e em qualquer outra atividade que exija um pouco mais de tempo e dedicação. Visto que, para os habitantes da "Soterópolis", o estado festivo começa com o calor, que se torna insuportável no verão, assumindo as mais variadas formas e proporções.
A minha definição de Carnaval não está especificamente naqueles 5 dias, mas sim em todas as experiências que envolvem mais de duas pessoas e algum tipo de música entre Dezembro e Fevereiro. Não vou me aprofundar no mérito dos ensaios de verão que movimentam fábulas, pois a minha praia é outra, e como iniciei falado sobre as diversas formas e proporções da festa, dei meus pulos à minha maneira.
Após comemorar o ano novo por 10 dias, troquei as 7 ondas pelas 7 notas. A minha temporada musical foi aberta no Pelô ao som do Círculo. "Já era Carnaval!". Depois foi um Jam no MAM ali, e então, a Lavagem do Bomfim. Há quem não acredite que EU tenha comparecido à festa de largo, e mais ainda, quando afirmo ter ido atrás do Ilê. E EU digo que precisava ir. Que tipo de opinião teria sem nunca ter vivido aquilo?
Dos agogôs aos riff's de guitarra, me eduquei como baiana que dança o que aos ouvidos convém, independente de ser isso ou aquilo, contanto que me faça bem. Essa rima besta foi apenas uma pausa para expressar do meu respeito pelas manifestações musicais da minha cidade, o que não quer dizer que goste do KUDURO ou do QUEBRA AÊ...
Assistir a um show de pop/rock, de graça, em frente ao mar, e patrocinado pelo governo foi algo novo para mim, garantindo a folia de um sábado de Janeiro. O Arena 1, em seu segundo ano, contou com a presença de bandas independentes que não troco por muitas por aí, antecedendo o Festival de Verão.
Fevereiro estava na porta, e já havia deixado pular atrás do Alceu, da Mariene e outras figuras que considero audíveis. Em compensação, o grande Festival dessa vez, trouxe uma força maior que me fez quebrar a jura de que não iria pôr os pés naquele "Parque de Diversões". Era a Alanis Morissette com 10 anos de atraso. E fez jus! No final das contas foram dois dias e o melhor saldo de shows do meu currículo de festivais: Cascadura; O Círculo; Cordel do Fogo Encantado; Retrofoguetes; 3 músicas do Moinho e a atração internacional mencionada acima.
No Dia 2 de fevereiro fui ao Rio Vermelho, e já não foi como no ano passado, assim como o meu carnaval. Eu não incluí o desfile dos trios na minha programação deste ano, portanto não me atreverei a dizer como foi por aqui, e sim, como deixou de ser. Eu estava longe, em um sítio, porém rodeada de pessoas. Na verdade eu não senti muita falta, pois também já pulei atrás do trio, e sei que ainda tenho muito a pular, afinal eu resido onde eles tocam.
Mesmo não tendo participado do circuito nos últimos dias do estado festivo, para mim, ainda assim era Carnaval, e seria em qualquer lugar que estivesse. Entre uma partida de sinuca e uma roda de violão rolaram DALILAS e TÊ TÊS na voz de uma criança com, apenas 2 anos.
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Um comentário:
Sensacional...
Com certeza um bom inicio de ano musical... risos
Que venha o dia 03 de abril...
e vamos acompanhar mais shows juntos... parece que aos poucos, vamos acompanhados aos melhores...
Beijos
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