segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Independente mente


Fanfarras martirizam o desfile de heróis pelas ruas históricas. Rostos moribundos, telepáticos - apáticos à "histori-cidade" vencida, tremem ao vento gélido que paira no céu azul anil, sobre o asfalto gasto, cor de carvão.
Aqui jaz a patética obrigação de "libertar" sabe-se lá o que. Obediência era a palavra, traz a ausência vã, aos quarenta e cinco de um segundo tempo perdido: não estava para ver...
O vômito regozijante alimentando pias e vasos de verdades nuas e cruas à portas trancadas, mergulha profundo dentro de um "submarino verde-amarelo" que flutua por entre jogos, e grandes negócios. Investimentos retornáveis - mitos e mártires.
Eram aquelas ruas e esquinas, noites tardias... Independente das rotas conhecidas, das avenidas, praças, e salas de cinema entupidas de vedetes, que as lutas se faziam. Não estava para ver.
Ganahando ou perdendo, dependente de um presente, passado futuro que, talvez mente...Em frente, o que se vê?

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